Procuramos o que não conhecemos no espaço, no átomo, na natureza. Procuramos o que não conhecemos porque não conhecemos o que procuramos. Sentimo-nos insignificantes, e, às vezes, o maior significado no meio do desconhecido. Talvez o significado seja a razão da procura, ou então, um mero acumular de dinheiro e conhecimentos dispensáveis a civilizações brilhantes. O significado do desconhecido talvez não esteja no desconhecido, ou no próprio significado em si, mas naquele que o procura, o Homem. O único detective que não resolve o seu prórpio enigma.
Nunca conheci um músico em formação ou princípio de carreira que não desejasse conhecer a sensação de tocar com os melhores, para o melhor público, no fundo, conhecer o seu melhor aperfeiçoamento como músico, com os melhores, e ser reconhecido por isso.
Será mau ou completamente desnecessário desejar a mesma sensação, não como os melhores músicos em cima de um palco, mas antes, como pessoas iguais que vivem na mesma terra?
" A valorização dos valores morais por si só leva à ignorância e à pobreza. Por outro lado, a riqueza adveniente do esclarecimento provém da prática dos valores morais, quando consequência necessária, mas secundária, de uma sincera e consciente crença interior."
"Arrependimento é a dor de se saber o amor sublime do sacrifício de Jesus, e de se sentir ao mesmo tempo como o ignorante que cuspiu na Sua cara, como o carrasco que O açoitou, como o brutamontes que O pregou numa cruz."
"Aquele que conhece verdadeiramente a Deus, seu Pai, sabe que não tem o direito de pecar, mas todo o direito de se arrepender, e que os outros, além de se poderem arrepender, têm todo o direito de pecar."
- "'Aquele' que conduz o homem a uma vida de abstinencia, de acordo com o seu proprio esforço e vontade, nao o faz para a amargura de uma vida sem prazer (ainda que ilusorio), mas para que ele sinta atraves de lutas diarias, pessoais e profundas, o suave sabor da vitoria sobre a cobardia e a arrogancia, conduzindo-o ao caminho nobre da construcao de um intimo manso e humilde, porem sabio e desperto."
Se alguns dizem que o medo é fisiológico e um dos mecanismos inatos de defesa do organismo contra situações consideradas ameaçadores para a integridade do nosso organismo enquanto ser físico, social, psicológico, cultural, espiritual, outros dizem que o medo é um inimigo, algo não aceitável para quem tem a certeza das coisas que não vê... Talvez não seja uma questão de temor/medo, mas de confiança, auto-confiança ou confiança naquele que nos pode prover... O que dizer então??
"O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo encoleriza-se, e dá-se por seguro." (Provérbios de Salomão, cap. 13, vrs. 16)
A sociedade... Porque nos espantamos ainda com a forma cruel que ela adquire? Porque temos a ideia que a sociedade é um peso enorme, algo ao qual não podemos fugir, que é algo que nos "educa"? Não fazemos todos parte da sociedade? Então porque não tentamos todos mudar para melhor, para que no fim vejamos que temos uma sociedade melhor? É mais fácil pôr a culpa na sociedade, como se esta fosse um papão, como se ela fosse tão parte integrante do nosso corpo que nos é impossível mudar. Mas não é assim. A sociedade faz parte da nossa aculturação, mas não manda nos nossos pensamentos e muito menos nas nossas acções. Não estamos proibidos de a tentar mudar para melhor. Devemos mesmo tentar! Podemos achar que não conseguimos, porque estamos sozinhos, mas não estamos. E mesmo que estivessemos, se todos nos acomodarmos nada se modifica. As coisas más ficarão sempre más e tenderão a ficar piores. Temos que agir! Temos que tentar ter um futuro melhor, com condições melhores. Mas para isso a mudança tem que começar em nós. Não podemos ficar a pensar que não valemos nada. Está na nossa mão conseguir algo melhor. Basta querermos e lutarmos pelas nossas convicções!